Cafeteria
:: Andar Térreo
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por Nastasya Booth Dunham Sáb Set 10, 2016 1:46 am
Tell me would you kill to save a life? Tell me would you kill to prove you're right? Crash, crash, burn, let it all burn, This hurricane's chasing us all underground.
IF YOU BLEED... |
Existiam mil maneiras de me fazer sentir incomodada com a situação, mas Stephan sabia a pior delas: Seus olhos azuis, idênticos aos meus, pareciam procurar qualquer sinal de que eu iria pirar de novo, um claro sinal de que ele logo começaria o monólogo “precisamos consultar o Doutor Glenn sobre isso” que eu, obviamente, não estava nem um pouco disposta a ouvir.
— Tem certeza de que não quer ir pra casa por alguns dias? Posso conversar com a direção sobre isso. — Stephan está falando sério quando diz que eu deveria sair algum tempo da cidade, e não o culpo. Nos últimos dois anos em especial, tenho sido uma espécie de bomba relógio, sem um timer certo para a detonação; normalmente ele é quem recebe todo o impacto da explosão iminente, e eu não sei se o amo ou odeio por não desistir a cada recaída minha.
— Não vou deixar algo assim me atingir tão facilmente, Stephan, não se preocupe. — Digo, um tom neutro e falsamente tranquilo, que não tenho certeza se lhe passa despercebido. Meu irmão mais velho suspira, enquanto o celular vibra no bolso de sua jaqueta. Deve ser Laura, ela provavelmente já está vindo busca-lo, já que ele trouxe meu carro até a escola. Sorrio para ele, incentivando-o a deixar meu carro – e a mim – e seguir pelo caminho, ele ainda tem de ir buscar os gêmeos na escola, e a viagem é um pouco demorada. — Vou ficar bem, telefones celulares servem pra contatar pessoas distantes, lembra? Diga a Laura e aos meninos que estou mandando um abraço.
Ele assente, mas posso ver que se segura para não falar mais nada. Ele abre a porta do carro e faz questão de tentar bagunçar meu cabelo antes de sair. — A gente se fala por ai, baixinha.
Observo meu irmão se afastar, enquanto o SUV de Laura vira a esquina. Buzino rapidamente e sinalizo para fazer um retorno. Não iria sobrecarrega-los com meus problemas, não mais.
***
Assim que adentro a cafeteria, sou engolfada pelo cheiro característico de café e a conversa baixa dos estudantes do Instituto Eagle. Peço no balcão um suco e ocupo uma mesa na janela, passando a alternar olhares entre a superfície alaranjada da bebida em meu copo e os jardins da escola. Os eventos do lago retornam à minha mente, mas há outras questões que atormentam meu sono.
Ainda tinha hematomas nas costas e acordava assustada no meio da noite. Para melhoras, aparentemente, papai e mamãe resolveram que brigariam para decidir quem ficaria com minha guarda após o divórcio, e Stephan estava brigando com os dois por conta disso. Todos queriam uma escolha de minha parte, eu não sabia o que fazer com essa situação e nem como lidar com tudo isso. Percebo que estou fazendo careta, mas não me importo como normalmente aconteceria. As vezes as coisas poderiam ser um pouco menos complicadas.
— Tem certeza de que não quer ir pra casa por alguns dias? Posso conversar com a direção sobre isso. — Stephan está falando sério quando diz que eu deveria sair algum tempo da cidade, e não o culpo. Nos últimos dois anos em especial, tenho sido uma espécie de bomba relógio, sem um timer certo para a detonação; normalmente ele é quem recebe todo o impacto da explosão iminente, e eu não sei se o amo ou odeio por não desistir a cada recaída minha.
— Não vou deixar algo assim me atingir tão facilmente, Stephan, não se preocupe. — Digo, um tom neutro e falsamente tranquilo, que não tenho certeza se lhe passa despercebido. Meu irmão mais velho suspira, enquanto o celular vibra no bolso de sua jaqueta. Deve ser Laura, ela provavelmente já está vindo busca-lo, já que ele trouxe meu carro até a escola. Sorrio para ele, incentivando-o a deixar meu carro – e a mim – e seguir pelo caminho, ele ainda tem de ir buscar os gêmeos na escola, e a viagem é um pouco demorada. — Vou ficar bem, telefones celulares servem pra contatar pessoas distantes, lembra? Diga a Laura e aos meninos que estou mandando um abraço.
Ele assente, mas posso ver que se segura para não falar mais nada. Ele abre a porta do carro e faz questão de tentar bagunçar meu cabelo antes de sair. — A gente se fala por ai, baixinha.
Observo meu irmão se afastar, enquanto o SUV de Laura vira a esquina. Buzino rapidamente e sinalizo para fazer um retorno. Não iria sobrecarrega-los com meus problemas, não mais.
***
Assim que adentro a cafeteria, sou engolfada pelo cheiro característico de café e a conversa baixa dos estudantes do Instituto Eagle. Peço no balcão um suco e ocupo uma mesa na janela, passando a alternar olhares entre a superfície alaranjada da bebida em meu copo e os jardins da escola. Os eventos do lago retornam à minha mente, mas há outras questões que atormentam meu sono.
Ainda tinha hematomas nas costas e acordava assustada no meio da noite. Para melhoras, aparentemente, papai e mamãe resolveram que brigariam para decidir quem ficaria com minha guarda após o divórcio, e Stephan estava brigando com os dois por conta disso. Todos queriam uma escolha de minha parte, eu não sabia o que fazer com essa situação e nem como lidar com tudo isso. Percebo que estou fazendo careta, mas não me importo como normalmente aconteceria. As vezes as coisas poderiam ser um pouco menos complicadas.
[Obs: Postagem entre Nastasya Booth Dunham e Seigi Sun Hee bloqueadas para interações de terceiros].
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por Seigi Hee Kim Sáb Set 10, 2016 2:09 am
The Guardian
O valor de uma coisa não está na vontade de cada um. A sua estima e dignidade vem tanto do seu valor real, intrínseco, como da opinião daquele que a tomou.
Os treinos nunca são fáceis, quantas vezes peguei-me exausto mesmo depois de uma boa noite de sono? Quantas vezes já não cochilei durante uma aula ou apenas uma conversa por telefone? Dedicar seu tempo livre a um esporte tão apaixonante como o vôlei tem lá seus malefícios, ainda mais quando seu corpo responde de uma forma dessa.
Alguns hematomas ainda estão visíveis pelo corpo, a marca da bola em meus pulsos e por ai vai. Até mesmo os mais dedicados atletas precisam de um dia de descanso, somente um é o suficiente.
A cafeteria era um lugar calmo onde os estudantes jogavam papo fora, talvez o cheiro do café fosse agradável para eles, assim como é para mim. Aproximei-me do balcão e pedi um expresso, bem forte, daqueles que acorda até o meu parceiro de quarto Dylan e olha que o guri não acorda por nada, passa a manhã toda pescando, mas isso é um caso a parte.
Com o café em mãos, busquei uma mesa vazia, embora aquela fosse uma missão quase que impossível naquele horário. Por fim achei uma, não estava completamente vazia, mas a companhia era de fato agradável. Me aproximei lentamente enquanto segurava o copo de café. — Está vaga? — Dizia apontando para uma das cadeiras a frente da mesa. — É que as mesas estão cheias e... — Eu podia ser um atleta, jogar para centenas de pessoas e dentro de quadra ser a maioria das vezes o foco da atenção, mas quando piso para fora da minha zona de conforto me torno tão tímido que não consigo nem conversar com a garota que estava a minha frente.
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por Nastasya Booth Dunham Sáb Set 10, 2016 2:32 am
Tell me would you kill to save a life? Tell me would you kill to prove you're right? Crash, crash, burn, let it all burn, This hurricane's chasing us all underground.
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O burburinho aumentava conforme mais pessoas chegavam e ocupavam as mesas ao meu redor. Eu deveria estar procurando Magda e Harry para comparar nossas tarefas de história mundial ou bater papo, mas levantar dali provavelmente exigiria um esforço tremendo que não estava disposta a fazer.
Decidida a não me mover dali e inicio o aplicativo que normalmente utilizava para a leitura de texto no celular e passo a procurar a melhor opção para assassinar o tempo dentre os volumes em minha biblioteca virtual. Não que preferisse os livros digitais aos físicos (convenhamos, nada se compara ao cheiro de um livro. Nada), mas esquecera de incluir quaisquer distrações em minha mochila no inicio do dia.
Decido por reler o primeiro volume d’ A saga dos Corvos, quando noto a projeção de uma sombra sobre a superfície clara da mesa, bloqueando parcialmente a iluminação da cafeteria. Alguém fala comigo, a voz comedida e baixa, mas não inaudível e desvio os olhos de meu celular.
A figura a minha frente me parece familiar, o que não é bem surpresa, visto que a maioria dos alunos vive no campus durante cada semestre. O garoto de traços asiáticos pergunta se pode ocupar o lugar vago a minha frente, e noto que o lugar realmente está lotado. Abro um sorriso — Magda normalmente diz que minha carranca repele pessoas, ou as assusta — numa tentativa de soar mais simpática. — Claro, fique à vontade.
Decidida a não me mover dali e inicio o aplicativo que normalmente utilizava para a leitura de texto no celular e passo a procurar a melhor opção para assassinar o tempo dentre os volumes em minha biblioteca virtual. Não que preferisse os livros digitais aos físicos (convenhamos, nada se compara ao cheiro de um livro. Nada), mas esquecera de incluir quaisquer distrações em minha mochila no inicio do dia.
Decido por reler o primeiro volume d’ A saga dos Corvos, quando noto a projeção de uma sombra sobre a superfície clara da mesa, bloqueando parcialmente a iluminação da cafeteria. Alguém fala comigo, a voz comedida e baixa, mas não inaudível e desvio os olhos de meu celular.
A figura a minha frente me parece familiar, o que não é bem surpresa, visto que a maioria dos alunos vive no campus durante cada semestre. O garoto de traços asiáticos pergunta se pode ocupar o lugar vago a minha frente, e noto que o lugar realmente está lotado. Abro um sorriso — Magda normalmente diz que minha carranca repele pessoas, ou as assusta — numa tentativa de soar mais simpática. — Claro, fique à vontade.
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por Seigi Hee Kim Sáb Set 10, 2016 2:46 am
The Guardian
O valor de uma coisa não está na vontade de cada um. A sua estima e dignidade vem tanto do seu valor real, intrínseco, como da opinião daquele que a tomou.
Que sensação foi aquela? Um conforto dentro de mim veio ao ver o sorriso da garota e ouvir suas palavras. Puxei a cadeira com o maior cuidado possível e me sentei sobre a mesma, colocando o café sobre a mesa. Não estava nem um pouco a fim de fazer um barulho que chamasse muita atenção no local.
A garota parecia interessada no que estava fazendo no celular, imagino eu o que seria, talvez fotos do namorado ou então em alguma rede social. Devido a timidez sempre foi meio difícil de me socializar. Esta era uma das poucas oportunidades em que eu poderia tentar algo, pelo menos uma conversa. Levei o copo aos lábios e deliciei-me com o saboroso liquido contido no mesmo, respirei fundo. — Me chamo Seigi, é um prazer. — Com a tentativa de um sorriso no rosto — que deve ter me deixado com uma cara de bobão — Tentei apresentar-me para a garota a minha frente. — Faço parte do time de vôlei. — As palavras saiam com dificuldade de minha boca, mas mesmo assim eu continuava querendo falar com a garota.
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por Nastasya Booth Dunham Sáb Set 10, 2016 6:22 pm
Tell me would you kill to save a life? Tell me would you kill to prove you're right? Crash, crash, burn, let it all burn, This hurricane's chasing us all underground.
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Voltei meus olhos para a tela, onde um erro no aplicativo me impediria de ler. Arqueei as sobrancelhas para o aparelho, passando a mexer nas configurações para descobrir o que diabos estava errado. Tomo um gole do suco gelado, enquanto limpo o cachê do aplicativo, numa tentativa de conseguir ler meu livro.
O celular vibra e uma mensagem que me gela os ossos aparece na tela:
“Ray O’Hare: Estou na cidade, quando poderemos nos ver? ”. Apago a mensagem e bloqueio o número. Achava que me livrara de Ray quando os pais deles se mudaram para a California, e depois que Stephan deixara bem claro que o partiria em dois se chegasse perto de mim o bastante. Tomo mais do suco em meu copo, sem alardear para o resto do mundo o quanto a mensagem me deixara perturbada.
O rapaz que sentou a minha frente fala comigo, demoro alguns segundos para registrar que ele se apresentou. Ergo os olhos, ele não parece muito confortável ali. Endireito a coluna, mantendo a postura ereta; eu mesma não era muito sociável na escola, normalmente me limitando a conversar com alguns colegas de classe e do clube de cinema. Estendo minha mão, para cumprimenta-lo devidamente, sorrindo novamente. — Prazer em conhece-lo, Seigi. — Digo, minha voz soando rouca aos meus ouvidos. Talvez por falta de uso nos últimos dias? Não tinha certeza. — Sou Nastasya Dunham.
Ele diz que é da equipe de Vôlei da escola, em parte esclarece o motivo de ser levemente familiar. — Legal, sou do clube de cinema da escola. — Tomo mais um gole do suco. Minhas habilidades sociais estavam bem enferrujadas nos últimos tempos, bem, a não ser que eu estivesse bêbada. Mas ai é outra história.
O celular vibra e uma mensagem que me gela os ossos aparece na tela:
“Ray O’Hare: Estou na cidade, quando poderemos nos ver? ”. Apago a mensagem e bloqueio o número. Achava que me livrara de Ray quando os pais deles se mudaram para a California, e depois que Stephan deixara bem claro que o partiria em dois se chegasse perto de mim o bastante. Tomo mais do suco em meu copo, sem alardear para o resto do mundo o quanto a mensagem me deixara perturbada.
O rapaz que sentou a minha frente fala comigo, demoro alguns segundos para registrar que ele se apresentou. Ergo os olhos, ele não parece muito confortável ali. Endireito a coluna, mantendo a postura ereta; eu mesma não era muito sociável na escola, normalmente me limitando a conversar com alguns colegas de classe e do clube de cinema. Estendo minha mão, para cumprimenta-lo devidamente, sorrindo novamente. — Prazer em conhece-lo, Seigi. — Digo, minha voz soando rouca aos meus ouvidos. Talvez por falta de uso nos últimos dias? Não tinha certeza. — Sou Nastasya Dunham.
Ele diz que é da equipe de Vôlei da escola, em parte esclarece o motivo de ser levemente familiar. — Legal, sou do clube de cinema da escola. — Tomo mais um gole do suco. Minhas habilidades sociais estavam bem enferrujadas nos últimos tempos, bem, a não ser que eu estivesse bêbada. Mas ai é outra história.
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por Seigi Hee Kim Dom Set 11, 2016 7:54 pm
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O valor de uma coisa não está na vontade de cada um. A sua estima e dignidade vem tanto do seu valor real, intrínseco, como da opinião daquele que a tomou.
Minha timidez era algo tão grande que as vezes eu achava que tinha algum tipo de problema, sério, por mais que eu forçasse uma conversa minha barriga não parava de gelar. Estendi minha mão para cumprimentar a garota a minha frente, que por sinal, fez o mesmo. — É um prazer Anastasya. — Disse a ela abrindo um longo sorriso em meu rosto.
— O clube de cinema? Legal! — Levei meu café até meus lábios, onde deliciei-me novamente do liquido quente, que descia pela minha garganta queimando. Era uma sensação ótima, o gosto forte me deixava animado e de fato era muito gostoso. — Sempre tive uma curiosidade, o que é que vocês aprendem lá? — As palavras saíram da minha boca com um tom de muita dúvida, sempre fiquei me perguntando o que eles aprendem lá, mas nunca tive muita coragem de perguntar.
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por Nastasya Booth Dunham Seg Set 12, 2016 4:01 pm
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— Só Nastasya, sem o “A”. — Gesticulo com os dedos, para enfatizar as aspas. Era comum errarem meu nome, uma pequena variável do nome “Anastasya”, mas mais legal. Minha avó costumava erra-lo de propósito nos cartões de natal, pois achava um desperdício simplesmente tirar uma letra de um nome “tão bonito” (eu sei, detalhe nada importante). A correção era tão automática, que eu já a fazia sem perceber. Um riso rápido escapa antes que explique: — Todo mundo confunde.
Giro o copo de suco em meus dedos, quase vazio, com exceção do gelo no fundo e os resquícios da bebida de laranja. — Bem... nós assistimos filmes e o analisamos, discutimos alguns aspectos técnicos, às vezes, o enredo e essas coisas. — Dou de ombros, como para mostrar que não era grande coisa. Não éramos muito reconhecidos pelo que fazíamos, ao contrário dos clubes esportivos que movimentavam a escola. — É divertido.
Giro o copo de suco em meus dedos, quase vazio, com exceção do gelo no fundo e os resquícios da bebida de laranja. — Bem... nós assistimos filmes e o analisamos, discutimos alguns aspectos técnicos, às vezes, o enredo e essas coisas. — Dou de ombros, como para mostrar que não era grande coisa. Não éramos muito reconhecidos pelo que fazíamos, ao contrário dos clubes esportivos que movimentavam a escola. — É divertido.
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por Seigi Hee Kim Seg Set 12, 2016 9:00 pm
The Maestro
O valor de uma coisa não está na vontade de cada um. A sua estima e dignidade vem tanto do seu valor real, intrínseco, como da opinião daquele que a tomou.
Minhas sobrancelhas ergueram quando a garota a minha frente me corrigiu, talvez eu tenha ouvido errado mesmo, mas ambos os nomes eram bonitos. — Cá entre nós, sem o A fica melhor. — Me permiti um sorriso largo. Apoiei meu cotovelo sobre a mesa e logo depois minha cabeça sobre minha mão, passei a olhar pelo vidro o jardim do local, de fato era lindo.
Ouvi a garota explicar rapidamente sobre o que eles aprendem no clube de cinema, me pareceu algo legal, imagine, ficar uma boa parte do dia vendo filmes e depois falar sobre eles, tipo aqueles clubes do livro. A imagem veio a minha cabeça e sem querer soltei um sorriso, mas logo levei a mão a minha boca para esconde-lo. Wow! Parece ser bem maneiro, ver filmes o dia todo não deve ser tão cansativo, ao contrario dos treinos de vôlei. — Após isso, finalizei com o café que estava no copo a minha frente, uma longa golada o fez queimar minha garganta, fiz uma cara de dor por um momento mas logo me recompus.
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por Nastasya Booth Dunham Seg Set 12, 2016 10:57 pm
Tell me would you kill to save a life? Tell me would you kill to prove you're right? Crash, crash, burn, let it all burn, This hurricane's chasing us all underground.
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Permiti que um sorriso se fizesse presente. Meu celular vibrava insistente, então, tratei de joga-lo de qualquer jeito na minha mochila; a ideia de como Ray havia descoberto meu novo número me atormentava, da mesma forma que a ideia de ele estar em Saintwood novamente. Perto demais, como um pesadelo que estava se tornando realidade.
— Bem, depende.... Nem todos os filmes são exatamente agradáveis de assistir. — Fiz uma careta involuntariamente. Dramas eram uma tormenta para mim, principalmente aqueles que envolviam qualquer coisa relacionada a guerras; em compensação, adorava terror, mesmo os mais bregas, romances também. Deus sabe que amo clichês quase tanto quanto chocolate. — Algumas vezes é simplesmente longo e chato demais, mas são ossos do ofício.
Termino o que sobrara do meu suco, agora usando o canudo para mexer os cubos de gelo remanescentes. — Como é fazer parte de um clube esportivo? — Questiono. Pelos meus pais, eu seria uma líder de torcida, mas a ideia de fingir animação em frente a uma plateia era simplesmente demais para mim, embora tenha feito aulas de dança quase a vida inteira. — Deve ser bom pra aliviar o estresse, certo? Tipo, imaginar a cara dos professores na bola e tal.
— Bem, depende.... Nem todos os filmes são exatamente agradáveis de assistir. — Fiz uma careta involuntariamente. Dramas eram uma tormenta para mim, principalmente aqueles que envolviam qualquer coisa relacionada a guerras; em compensação, adorava terror, mesmo os mais bregas, romances também. Deus sabe que amo clichês quase tanto quanto chocolate. — Algumas vezes é simplesmente longo e chato demais, mas são ossos do ofício.
Termino o que sobrara do meu suco, agora usando o canudo para mexer os cubos de gelo remanescentes. — Como é fazer parte de um clube esportivo? — Questiono. Pelos meus pais, eu seria uma líder de torcida, mas a ideia de fingir animação em frente a uma plateia era simplesmente demais para mim, embora tenha feito aulas de dança quase a vida inteira. — Deve ser bom pra aliviar o estresse, certo? Tipo, imaginar a cara dos professores na bola e tal.
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por Seigi Hee Kim Ter Set 13, 2016 7:27 am
The Maestro
O valor de uma coisa não está na vontade de cada um. A sua estima e dignidade vem tanto do seu valor real, intrínseco, como da opinião daquele que a tomou.
Abri um sorriso com o canto da boca, talvez ser do clube de cinema não era tão diferente do de vôlei nesse sentido, afinal, as vezes temos que fazer treinos físicos o que não são muito legais. Fiz questão dei comentar isso, já que era algo bem chato também. — Tipo os treinos físicos, entendi. — Todos os clubes devem ter algo assim, que não é nem um pouco legal de fazer, sem exceção.
Peguei-me pensando em que talvez essa próxima semana terá um treino desses, eu não estava nem um pouco a fim de fazer as abdominais e os treinos de pulo com pesos nas pernas, chega a dar arrepio só de lembrar da ultima vez que tivemos um desse. — É legal, fazemos algo que nos deixa bem, apesar de ser cansativo tem a parte boa. Espera ai. — Abri o ziper de uma parte pequena da minha mochila e tirei o que tinha dentro. — Barras de proteína com 50% de desconto. — Eram duas barras, estendi uma das mãos, oferecendo uma para a garota a minha frente. — Pegue, é bom! — Disse com um sorriso — Tem chocolate. — Abri a minha e dei uma pequena mordida.
— Ajuda bastante com o estresse sabe, mas não sei se a parte de imaginar a cara de um professor e acertar se encaixa pra mim, eu jogo como levantador, tipo o maestro da orquestra. Grande parte acha que ele está lá só para mexer a mão e fazer coisas que eles não entendem, mas na verdade, sem ele a orquestra não funciona. — Após terminar de fazer a comparação, dei outra mordida na barra de proteína. Nada me orgulhava mais do que jogar como levantador, passes precisos para fazer com que seus companheiros afundem a bola na quadra, aquilo me deixava tão feliz que eu poderia passar um dia todo imaginando as cenas.
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por Nastasya Booth Dunham Qua Set 14, 2016 3:33 am
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Existiam pontos positivos, obviamente. Pipoca amanteigada a vontade era uma delas. Eu era como uma viciada e comeria um balde inteiro sozinha, não fosse o costume de dividir a pipoca com Harry e Magda. Mordo o lábio inferior, quase sentindo o cheiro da pipoca.
— É. A gente normalmente come um monte de besteiras como pipoca e doces, e refrigerante. — Comento, enquanto o observo pegar algo em sua mochila. Seigi então me estende um pacote fechado; eu o pego e analiso a embalagem. Imito-o e abro a embalagem da barra de proteína, mordiscando um pedaço. Meu irmão costumava ter montes de suplementos e coisas assim quando estudava. Na faculdade ele obteve uma bolsa por estar na equipe de basquete. — Meu irmão uma vez tentou substituir todos os doces que eu comprava na época em que eu fazia aulas de dança por “suplementos e alimentos saudáveis”, ele dizia que se eu ficasse comendo bolos e essas coisas ia virar uma bola e dançar nas apresentações rolando.
Solto uma risada pela lembrança. Meu irmão teve sua fase louca, e eu sempre podia usar isso contra ele, no fim das contas. A barra de proteína era boa. Um sorriso maldoso se forma em seguida a seu comentário sobre sua posição no time e o que eu havia falado sobre imaginar a cara dos professores na bola. —Bem, você pode tentar um dia desses. Eu tentaria, caso minha coordenação para isso não fosse igual à de um pato tentando escalar uma árvore.— Faço uma careta perante meu comentário. — Bem, o pato se daria melhor que eu, provavelmente.
— É. A gente normalmente come um monte de besteiras como pipoca e doces, e refrigerante. — Comento, enquanto o observo pegar algo em sua mochila. Seigi então me estende um pacote fechado; eu o pego e analiso a embalagem. Imito-o e abro a embalagem da barra de proteína, mordiscando um pedaço. Meu irmão costumava ter montes de suplementos e coisas assim quando estudava. Na faculdade ele obteve uma bolsa por estar na equipe de basquete. — Meu irmão uma vez tentou substituir todos os doces que eu comprava na época em que eu fazia aulas de dança por “suplementos e alimentos saudáveis”, ele dizia que se eu ficasse comendo bolos e essas coisas ia virar uma bola e dançar nas apresentações rolando.
Solto uma risada pela lembrança. Meu irmão teve sua fase louca, e eu sempre podia usar isso contra ele, no fim das contas. A barra de proteína era boa. Um sorriso maldoso se forma em seguida a seu comentário sobre sua posição no time e o que eu havia falado sobre imaginar a cara dos professores na bola. —Bem, você pode tentar um dia desses. Eu tentaria, caso minha coordenação para isso não fosse igual à de um pato tentando escalar uma árvore.— Faço uma careta perante meu comentário. — Bem, o pato se daria melhor que eu, provavelmente.
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por Seigi Hee Kim Qua Set 14, 2016 1:22 pm
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Me impressionei com a alimentação deles no clube de cinema, como assim? Eles só comem porcaria? Como não engordam? Tudo bem que se eu comece porcaria o dia todo também não engordaria, mas caraca! Lembrei-me imediatamente de quando eu tentava comer porcaria e praticar esportes, era um pouco tenso, não dava certo, por esse e N motivos preferi aderir uma alimentação saudável.
Deixei escapar uma risada da história da garota, quando ela falou a cena veio em minha cabeça, não pude deixar de rir, era algo realmente engraçado. — Perdão, imaginei a cena na minha cabeça, seria engraçado. — Logo finalizei a minha barra de proteínas e joguei o papel que embrulhava o mesmo dentro da mochila. — Isso é uma maravilha, eu deveria ter um estoque disso, sério. — Comentei dando uma leve mordida no lábio.
A garoto era engraçada, sempre fazendo brincadeiras, até que não foi uma má ideia sentar junto dela, ele está me divertindo bastante. A comparação com o pato foi fenomenal, me permiti cair em uma longa risada. — Você não pode ser tão ruim assim, não é possível. — Comentei. — Mas se for, eu posso te ensinar algumas coisas. Vôlei é minha especialidade.
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por Nastasya Booth Dunham Qua Set 14, 2016 9:02 pm
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— Em minha defesa, eu seria a bolinha mais linda rolando na apresentação. — Dou risada, acompanhando-o e por pouco tempo deixo que a nuvem escura que paira sobre mim se desfaça um pouco. A cena seria realmente cômica, não fosse fisicamente impossível. — Seria realmente engraçado.... As vezes sinto falta de dançar.
O comentário sai antes que eu possa detê-lo. Normalmente, eu ocultava boa parte da minha vida para a maioria das pessoas; somente Magda e Harry, fora os membros da família tinham conhecimento sobre isso. E Ray, que costumava jogar na minha cara todas as “coisas de merda” que eu fazia antes de conhece-lo. Mordo o interior da minha bochecha para afastar o pensamento. Foque no momento, Nas. Tem uma pessoa legal conversando com você. —É justo, esse negócio é bom mesmo, te dou todo o apoio.
Termino a barra de proteína, jogando a embalagem num bolso repleto de papéis de bala e embalagens vazias – eu sei, mas eu prefiro jogar na bolsa a jogar no chão, me julguem. — Você pode tentar, mas, acredite, meus olhos e meus membros não são muito coordenados quando é para acertar uma bola em movimento. — Arqueio uma sobrancelha, um gesto automático. — Você provavelmente iria rir até cair no chão da quadra e ficar lá mesmo.
O comentário sai antes que eu possa detê-lo. Normalmente, eu ocultava boa parte da minha vida para a maioria das pessoas; somente Magda e Harry, fora os membros da família tinham conhecimento sobre isso. E Ray, que costumava jogar na minha cara todas as “coisas de merda” que eu fazia antes de conhece-lo. Mordo o interior da minha bochecha para afastar o pensamento. Foque no momento, Nas. Tem uma pessoa legal conversando com você. —É justo, esse negócio é bom mesmo, te dou todo o apoio.
Termino a barra de proteína, jogando a embalagem num bolso repleto de papéis de bala e embalagens vazias – eu sei, mas eu prefiro jogar na bolsa a jogar no chão, me julguem. — Você pode tentar, mas, acredite, meus olhos e meus membros não são muito coordenados quando é para acertar uma bola em movimento. — Arqueio uma sobrancelha, um gesto automático. — Você provavelmente iria rir até cair no chão da quadra e ficar lá mesmo.
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Nastasya Booth DunhamStudents
por Seigi Hee Kim Qua Set 14, 2016 10:57 pm
The Maestro
O valor de uma coisa não está na vontade de cada um. A sua estima e dignidade vem tanto do seu valor real, intrínseco, como da opinião daquele que a tomou.
Neste momento da conversa e também graças a garota a minha frente ajudar minha timidez já havia deixado de ser tão grande, eu consegui começar a ficar a vontade com a mesma, talvez seja pelas brincadeiras feitas. — Eu vou ter que concordar com você nesse ponto, mas ainda sim seria engraçado. — Dei outra risada por tentar imaginar a cena, aquela garota toda delicada rolando com alguns quilos a mais durante uma dança.
Abri novamente minha bolsa e peguei mais duas barrinhas de proteína, oferecendo mais um para a garota. — Quer mais? — Dizia enquanto abria a minha com a ajuda dos meus dentes, logo depois dando uma mordida. — Isso aqui é muito bom e me ajuda, vou falar com a diretoria pra liberar isso de graça pros atletas, sério. — A barrinha realmente era muito boa, o sabor era agradável e o gosto do chocolate melhorava mais ainda o sabor.
— Eu sou bastante paciente não se preocupe. E quanto a coordenação não se preocupe logo você pega o jeito, é bem fácil sério, eu só preciso fazer um "teste drive" de levantamentos e pronto, já acho seu ritmo. — Articulei as aspas com os dedos. Eu não estava brincando, quando o assunto é vôlei eu realmente me destaco, levantamentos precisos, 100% é sempre meu objetivo.
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